Léo Frederico & Outros
A poesia e as vozes cavas dos meus eus
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos

HOMENAGEM A TIM LOPES

 

Não foi só mais um corpo que tombou

No chão íngrime da lúgubre favela.

Foi a Voz dos oprimidos que calou;

Voz impávida, destemida e singela!

 

Não é apenas a tristeza estampada

No rosto enfermo dos que não têm voz

Essa tênue luz no seio da alvorada…

Não! Mas é sua saudade entre nós!

 

Pra onde iremos com tanta violência?

Por que o grito calar dos excluídos?

Por que a voz sufocar-lhe sem clemência?…

 

Calaram-no?... Os sinos em leves toques

Dizem: Não!... E onde tudo estiver perdido

Ecoará a voz sublime de Tim Lopes!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 11 de junho de 2002.

Composto por Léo Frederico de Las Vegas

 ◄ Soneto Anterior | Próximo Soneto ►


Singela homenagem do poeta a Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, conhecido como Tim Lopes  jornalista, repórter investigativo e produtor brasileiro, assassinado em razão e no exercício da profissão, em 2 de junho de 2002. Que Deus conforte os corações enlutados!

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 29/02/2024
Comentários

Jadilton Marques
 

Minha foto
Ver tamanho ampliado

Entre em contato comigo
E-mail: jaimeadilton@gmail.com

Minhas páginas da Web:

 

Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
Links: Áudio
Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]


Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:


Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A Trilogia Matrix, A Trilogia Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:


Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:


A saga: O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.