FELIZ REGRESSO
Enfim, estou regressando pra casa
Ao aconchego, de volta, do meu lar
Onde um anjo, brincando, extravasa
As saudades que havemos de matar!
Saudade! Não há nada mais pungente
Que sentir saudades da família.
Sentir a falta de um carinho ardente
Da mulher e de um sorriso da filha!
Depois de muitas milhas de distância,
E de noites de insônia e solidão
Sinto uma brisa brincando em meu olhar:
À espera do pai - eis uma criança;
E, no fausto altar de eterna paixão,
À espera do esposo - a esposa pra amar!
BR – 316, a caminho de Belém, Pará, 6 de março de 2002.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.