Léo Frederico & Outros
A poesia e as vozes cavas dos meus eus
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Textos

RÉQUIEM A RICARDO MENDES

 

Repentinamente, repetidamente se vão

Irmãos que amamos nesta vida.

Corações dilacerados ficarão

A sofrer a íngreme, a lúgubre ferida.

Risos calados, abafados pela dor...

Dor imensa, e trágica, e solerte:

O riso, ontem; hoje, a mudez inerte!

 

Muitos belos sonhos a realizar

Estancados pela soturna Dama de Negro

Noctívaga e avara a buscar

Dentre os homens o mais são, o menos egro!...

Estamos hoje a chorar com emoção,

Saudades empedernidas no coração!

 

Blindado, não há quem seja contra o breque,

O funesto breque da última consorte...

Relutamos, porém, fazer-lhe o salamaleque

Guiados por um desejo maior: vencer a Morte!

Entretanto, cá estamos, o olhar entristecido,

Sofrendo a perda de nosso ente querido...

 

Deus há de dar ânimo à família enlutada

Esmaecida pela dor, pela saudade transpassada!

 

Compenetrados viemos, pois, prestar-te

A última homenagem em versos luniformes...

Resignados, inconformados contemplar-te

Vestido inda de vida! (Apenas dormes!)

Ah!... Quanto a nós, derramaremos lágrimas

Lamentando tua ausência, mas sem lástimas...

Hoje e sempre oferecemos-te nosso triste orvalho

Oh, Ricardo Mendes Borges de Carvalho!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 07 de junho de 2012.

Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 04/01/2022
Alterado em 04/01/2022
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]


Álvaro de Campos

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Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A Trilogia Matrix, A Trilogia Deixados Para Trás, entre outros.

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A saga: O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.