
FUMAÇA
Quanto tempo perdido em devaneio!
Incrédulo, vi um fantasma meio
Que triste!... Eu não me reconheci
Que faz tempo que eu me perdi.
Quantas ilusões, fantasias, bloqueio
De tudo quanto belo eu não vivi!
Essa máscara hipócrita, maligna
Que vejo é tudo o que de mim restou!
Vejo que (oh, martírio, oh, quimera!)
Não sou nada. E... eu nem sei quem sou!
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